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06-02-2012

PS quer classificar canal para travar ponte


PS não descarta pronunciar-se contra o projecto durante a fase de inquérito público aberto pela Administração Hidrográfica

O PS promete não descansar enquanto não garantir a suspensão da construção da ponte pedonal que a maioria PSD/CDS prevê para o canal central da ria. Desencadear um processo de classificação do troço entre a Ponte Praça e a Ponte da Dubadoura junto do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR) é uma hipótese ponderada entre os socialistas. Se àquela parte do canal fosse reconhecido interesse municipal seria mais difícil a concretização da obra, defende o principal partido da oposição. O PS não descarta também pronunciar-se contra o projecto durante a fase de inquérito público aberto pela Administração da Região Hidrográfica do Centro depois de a Câmara, a 30 de Janeiro, ter pedido uma licença para intervir no domínio hídrico. Eduardo Feio, antigo vice-presidente da autarquia e actual líder concelhio dos socialistas, garante que “o PS vai pedir todos os documentos” relacionados com a construção, até porque subsistem “dúvidas” que a maioria liderada por Élio Maia não terá desfeito. “A obra está consignada? As licenças estão todas emitidas? O Tribunal de Contas já passou o visto? Nem sequer sabemos em que fase se encontra o processo, porque o presidente da Câmara não responde às nossas perguntas”, referiu o dirigente. O PS manifesta-se contra a ponte “desde Junho de 2010” e já “por várias vezes” propôs a suspensão da obra. Na próxima reunião do executivo camarário, na semana que vem, os vereadores eleitos pelo partido voltarão à carga. Antes disso, já amanhã, reúne a comissão política concelhia e esse será um tema central do encontro, após o qual deverá ser lançado mais um comunicado para a imprensa. Eduardo Feio pede ainda uma “clarificação” ao PSD e ao CDS sobre o que pensam da obra. Para o presidente do PS/Aveiro, “não é clara” a opinião dos dois partidos de poder acerca do projecto.

“Legitimidade dos votos”

Entretanto, a comissão política de Aveiro da Juventude Social Democrata (JSD) veio a público manifestar o seu apoio ao executivo municipal liderado por Élio Maia para avançar com a construção da ponte pedonal. Segundo a JSD, “o projecto da ponte pedonal, integrado no Parque da Sustentabilidade, foi oportuna e devidamente publicitado” e “a autarquia promoveu o debate sobre os projectos do Parque da Sustentabilidade, abrindo-o à população”. Outro dos argumentos expostos pela “jota” prende-se com o facto de o Parque da Sustentabilidade estar inscrito no programa eleitoral da coligação PSD/CDS. Mais ainda: “A Assembleia Municipal discutiu todos os projectos do Parque da Sustentabilidade, incluindo a ponte pedonal”, lembra a JSD, em comunicado. Nesta tomada de posição pública, a estrutura concelhia faz ainda questão de repudiar “os partidos que de forma leviana procuram enganar os aveirenses, desinformando-os sobre o verdadeiro processo de publicitação e divulgação da obra”. A JSD refere-se ainda a Alberto Souto, antigo presidente da Câmara e derrotado por Élio Maia em 2005. “No pior estilo panfletário, agride a legitimidade democrática e os princípios de relação cívica que devem nortear a vida na comunidade municipal, à qual já nem sequer pertence”. Em jeito de conclusão, a JSD lembra que “a proposta da construção da ponte pedonal foi apresentada e debatida em data anterior às eleições autárquicas de Outubro de 2009” - o concurso para a sua concepção, publicado em Diário da República, data de Julho de 2009. “A apresentação do projecto vencedor foi feita em cerimónia pública e todos os projectos ficaram em exposição pública”, argumenta ainda a comissão concelhia, para concluir que “a edilidade tem, do seu lado, a transparência do processo, a legalidade do concurso e a legitimidade dos votos dos aveirenses”. “Falta, agora, honrar o compromisso que assumiu e que, entendemos, não pode ficar no estaleiro das promessas falhadas”, rematam.


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